sexta-feira, 25 de março de 2011

Gestão de Ativos: além da tradicional manutenção

As crescentes exigências por garantia de receita e lucratividade, regras básicas para as empresas permaneçam vivas no mercado, tem demandado o máximo aproveitamento das plantas. Altos índices de disponibilidade e confiabilidade dos equipamentos e baixíssimas taxas de falhas nunca foram tão fundamentais para compor a lógica da competitividade.
Assim, o tradicional papel da Manutenção em corrigir falhas rapidamente, planejar as corretivas e cumprir os planos de preventiva eficientemente já não são mais suficientes.
É necessária uma eficaz Gestão dos Ativos da empresa, o que pode definir o sucesso ou o fracasso dos negócios. Há muito tempo que as bibliografias mencionam a função estratégica da manutenção para as operações de uma empresa, mas nunca isso esteve tão evidente como nos dias de hoje.
É necessário enxergar a manutenção com outros olhos; é preciso quebrar o paradigma de ser o centro de custos que só gera despesas. Sua gestão deve passar a ser feita por especialistas e é preciso encará-la como um centro gerador de resultados.
Por isso, além do Recurso Humano devidamente capacitado, a Gestão dos Ativos deve ter uma política que contenha uma forte rotina de estudo e eliminação das causas-raízes das falhas. O caminho tradicional da evolução da manutenção parte da reparação de quebras imprevistas (corretiva emergencial) em direção à manutenção planejada (corretiva planejada e preventiva), passando pela antecipação da falha (preditiva) e manutenção de melhoria, até atingir o amplo conceito de Gestão de Ativos.
A contemporânea Gestão de Ativos deve ter como objetivos o seguinte:
  • Recolocar o mais rápido possível um equipamento em funcionamento, no caso de uma parada imprevista;
  • Manter os equipamentos o mais próximo possível das suas condições nominais de funcionamento, a fim de que os padrões de qualidade e produtividade sejam mantidos estáveis, além de atender as necessidades de produção;
  • Prolongar a vida útil dos equipamentos, promovendo melhorias e implantando novos métodos e tecnologias que maximizem a utilização do capital investido;
  • Adaptar os equipamentos para melhorar seu desempenho operacional, a fim de atender os aumentos de produção e as reduções de custos. Essa adaptação também pode ser aplicada a fim de atender demandas de novos produtos, evitando a aquisição de novos equipamentos (ativos).
Enfim, esse montante de desafios é o que se espera do atual Gestor de Manutenção, que em muitas empresas já tem sido chamado de Gestor de Ativos, dando o devido peso a esse estratégico cargo.

Autor: Agnaldo Daniel Masquieto. MBA em Gestão de Produção e Manutenção; Professor da disciplina de Gestão da Manutenção; Consultor de Empresas com foco em Produção, Qualidade e Manutenção.

Asset Management: Beyond Traditional Maintenance
The increasing demands for profitability and revenue assurance, basic rules for companies stay alive in the market, has demanded the maximum utilization of plants. High availability and reliability of equipment and very low failure rates have never been so critical to form the competitiveness logic.
Thus, the traditional role of the maintenance for correct faults quickly, planning the corrective repairs and perform the preventive plans efficiently are no longer more enough.
It is necessary an effective Asset Management to the company, which can define success or failure of business. Long time ago that the bibliographies cite the strategic role of the maintenance for the company operations, but it was never so evident as currently.
It is necessary to see the maintenance with other eyes, breaking the paradigm of being the department that only generates costs. Its management must be done by experts and we must approach it as a center generating results.
Therefore, in addition to Human Resource duly qualified, the Asset Management should have a policy that contains a strong routine of study and elimination of the root causes of failures of the equipments. The traditional way of evolution of maintenance begin in repairing unexpected breaks (corrective emergency) in toward the planned maintenance (corrective and preventive planned), passing through the anticipation of the failure (predictive) and improvements maintenance, until reach the broad concept of Management Assets.
The contemporary Asset Management should has goals the following:
  • Replace as soon as possible the machine to running in the event of a sudden stop;
  • Keep the equipment as close as possible to its rated operating conditions, so that standards of quality and productivity are kept stable, while also meeting the needs of production;
  • Extend equipment life by promoting improvements and implementing new methods and technologies that maximize the utilization of the capital;
  • Adapt the equipment to improve its operating performance to meet the productivity increases and cost reductions. This adaptation can also be applied to meet demands for new products, avoiding the purchase of new equipment (assets).
Anyway, this amount of challenges is what is expected of the current Manager of Maintenance, which in many companies already have being called the Assets Manager, giving due weight to this strategic position.

Author: Agnaldo Daniel Masquieto. MBA in Production Management and Maintenance, Professor of Management of Maintenance, Business Consultant with focus on Production, Quality and Maintenance.

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